Acordar cedo, trânsito, horários rígidos e pouco relaxamento por um lado… dificuldade de concentração, isolamento, mobiliário incômodo por outro… Sim, muitos que se queixavam da rotina “9-às-5” conheceram, agora, os problemas do home office.
Nesse cenário, entre a rigidez de um escritório e as distrações presentes no trabalho em casa (e, antes da pandemia, em um café), os coworkings surgem como opção equilibrada. Se a mudança já acontecia gradualmente, 2020 veio como um catalisador e acelerou muito o processo.
E como saber se o Coworking é a opção certa para minha empresa?
Em primeiro lugar, ainda que muitos imaginem (e vendam) um coworking como um espaço dinâmico, frequentado com jovens cheios de energia e vontade de trocar experiências, essa não é a única realidade do mercado. Espaços formais, direcionados a trabalhos que requerem concentração ou apenas para pessoas mais introvertidas também estão disponíveis.
Como encontrar um espaço adequado a meu perfil? O empresário, o autônomo e o colaborador em trabalho remoto devem identificar os problemas que buscam resolver e quais recursos precisarão em seu novo escritório. Programadores buscarão desempenho de internet, um advogado atentará para a tranquilidade ou a decoração, para o momento de receber clientes. São muitos os perfis específicos, como os escritórios direcionados a mães que precisam levar seus filhos.
A localização é também relevante: como você pretende ir para o trabalho diariamente? Um escritório em um raio de “walking distance” de casa pode ser uma vantagem, mas a tentação de voltar antes ou durante o expediente também pode ter efeito negativo. Muitos profissionais tentaram alguns escritórios antes de encontrar o que consideram a solução ideal para seu negócio.
A falta de privacidade, tradicional crítica ao modelo, já pode ser considerada uma questão ultrapassada. A opção de sala privativa em Coworking traz os benefícios de ambos os modelos: privacidade e compartilhamento, ao gosto do freguês.
E, finalmente, pontos comuns para toda empresa nessa transição: redução de custos e contratos flexíveis, tradicionais vantagens dos coworkings, passam agora a ser vitais para qualquer gestor.