Se você acha que trabalhar em um coworking é só dividir mesa com desconhecidos e disputar a tomada mais próxima, pense de novo. Esses espaços são ecossistemas cheios de energia criativa, onde a diversidade de perfis humanos faz qualquer dia comum virar uma pequena aventura social. E o melhor? Cada pessoa tem algo a ensinar (ou pelo menos render uma boa história).
Neste artigo, vamos apresentar 5 tipos clássicos de pessoas que você provavelmente vai encontrar em qualquer coworking — e como a convivência com elas pode surpreender você de forma positiva.
1. O(a) Empreendedor(a) Serial
Você ainda está tentando decidir o nome do seu primeiro projeto e essa pessoa já abriu uma startup ontem, vendeu hoje e amanhã lança outra. Está sempre em call com alguém da Estônia ou de Florianópolis. Usa palavras como pitch, MVP, pivotar — e jura que dormir é um luxo dispensável.
💡 O que você aprende com ela(e)?
A correr atrás das suas ideias, a perder o medo do “não” e, talvez, a entender que você não precisa de um investidor-anjo para começar algo legal.
2. A Pessoa do Marketing Digital que Sabe Tudo
Tem sempre uma aba do Canva aberta, vive no Instagram e fala em “engajamento orgânico” com a mesma paixão de quem fala do seu cachorro. Pode parecer agitada demais, mas sabe transformar qualquer negócio parado num perfil que bomba nas redes.
💡 O que você aprende com ela(e)?
A importância de se comunicar bem online, a entender melhor o algoritmo — e a descobrir que talvez seus posts pessoais precisem de uma repaginada urgente.
3. O(a) Freela Zen
Chega às 10h com uma garrafinha de chá, faz alongamento na varanda e usa fones com barulho de chuva mesmo em dia de sol. Trabalha com design, ilustração ou redação — às vezes com os três. Nunca tem pressa, mas sempre entrega no prazo.
💡 O que você aprende com ela(e)?
A desacelerar. E que dá pra ter produtividade sem precisar tomar três cafés e surtar às 17h.

4. O “Developer” Misterioso
Fica quieto, fones grandes, tela cheia de códigos indecifráveis. Você não sabe exatamente com o que ele trabalha, mas provavelmente é algo que move metade da internet. Só percebe que ele está lá quando dá uma risadinha no Slack ou pede um café com “menos açúcar que da última vez”.
💡 O que você aprende com ela(e)?
A respeitar a concentração dos outros e — com um pouco de sorte — entender que tecnologia não é nenhum bicho de sete cabeças (ou quase isso).
5. A Pessoa “Conectada com Todos”
Conhece todo mundo, apresenta todo mundo, é praticamente o LinkedIn ambulante do coworking. Sempre tem uma dica de evento, uma sugestão de app, ou um amigo que pode resolver aquele seu problema específico de design com UI/UX em Figma.
💡 O que você aprende com ela(e)?
Que networking pode ser natural, divertido e super útil. Essa pessoa pode te apresentar a um cliente, um parceiro de projeto ou até seu futuro sócio.
E no fim das contas… você também vira “um tipo”
A verdade é que, com o tempo, você se encaixa nesse ecossistema de coworking e também passa a ocupar seu espaço como “a pessoa criativa”, “o do café forte”, ou “a que ouve podcast de história enquanto trabalha”.
O coworking é isso: mais do que um lugar para trabalhar, é um espaço vivo, onde as trocas são constantes e o aprendizado é inevitável — mesmo quando só parece uma conversa de café.
Leia também no Universo Coworking:
6 Coworkings Incríveis ao Redor do Mundo
10 Itens Essenciais para Trabalhar em Coworking: O Guia Completo




