Maior associação de coworkings da Espanha publica pesquisa sobre o impacto Pós Covid 19.
O setor de Coworkings já conta com mais de 1000 escritórios no país e foi duramente atingido pela pandemia. Com reabertura se aproximando, a Proworkspaces criou um documento para orientar seus associados, que apresenta, além de orientações, uma pesquisa realizada com empresários do setor sobre o impacto da crise, como enxergam o novo cenário e quais as medidas de segurança que planejam para retornar ao trabalho.
Apesar do cenário, mais da metade dos espaços se manteve operando acima de 80% da capacidade normal e destes, 2/3 alegam ter mantido em 100% suas operações. As principais medidas de restrição e segurança tomadas foram: acesso apenas para clientes fixos (22%), recomendação de uso de máscara (17%) e visitas apenas com horário marcado (17%). Apenas 20% dos entrevistados alega ter reduzido equipe. Nos primeiros dias após a reabertura, mais de 60% dos espaços tem um retorno fraco de coworkers, com frequência abaixo de 30% do normal.
O faturamento de maio de metade dos espaços caiu por volta de 40% em relação a um mês médio, sendo que apenas 5% alegam ter queda superior a 70%, mesma porcentagem dos que responderam não ter nenhuma perda de receita. Ao redor de 15% dos entrevistados alegou ter receita em maio superior à de abril. Os pedidos de orçamento caíram mais de 50% para uma ampla maioria.
Ao prever a retomada, pouco otimismo. Apenas 9% acreditam que em 6 meses terão faturamento equivalente aos meses pré-crise. A preocupação aumentou devido ao fato de que menos da metade dos escritórios conseguiram algum desconto em seu aluguel. Por outro lado, entre os que previam expansão de negócios, apenas 20% abortaram ou adiaram projetos e 46% não acreditam que será necessário reduzir preços.
As medidas de segurança mais presentes nas respostas não diferem do cenário brasileiro: distanciamento entre coworkers, redução de horário e pessoal, uso de máscara e álcool em gel.
Veja mais dados e conclusões no texto original, neste link.